Na medida em que as atividades humanas passam a ser cada vez mais potencializadas pelo uso de tecnologias digitais, há uma exigência natural da sociedade para que sejam consideradas a privacidade e a proteção dos dados pessoais em todos os âmbitos.

Cada vez mais, o fornecimento de dados realizado pelos próprios indivíduos, seja às empresas privadas ou aos órgãos públicos, abre margem para diversas formas de tratamento, criando um grande mercado de dados pessoais que são vendidos para outras empresas com finalidades diversas, possibilitando a identificação do perfil dessas sem o seu devido conhecimento. O setor da saúde se sobressai e se destaca mais por ser aquele que mais trata de dados pessoais sensíveis.

A aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) já é uma realidade, e o grande desafio que se apresenta é de como se adequar e garantir a segurança de todos os envolvidos no tratamento das informações obtidas.

A LGPD impõe boas práticas de governança e controle na gestão para a proteção das informações que são coletadas cotidianamente no ambiente de trabalho. Cabe lembrar que, mais que adaptação, a LGPD exige uma transformação no ambiente de trabalho em defesa do direito à privacidade, sob pena de pesadas sanções aos que infringirem a segurança das informações coletadas.

Nesta página, você encontrará as orientações das boas práticas e a importância da adequação e melhora dos processos na gestão de dados e segurança do paciente com base na LGPD.